quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

aki se deambula


Sei que vim aki falar de mim, eventualmente tem este fim tudo o que escrevo... retrocedo a uma perene saudade, da tempestade mental que me assalta! Num vendaval de pensamentos controversos saltam-me frases da tola, como lebres de uma cartola mágica, fabricada pela trágica inspiração desta Vida a propagar-se, existe até à extinção, neste Universo, em que converso com cada verso que aki trago, sento-me e bebo um trago da sabedoria alheia, qualquer ideia plausível, é mais um nível, um patamar da extensa aldeia global, de pensamentos. Do meu esgoto lírico emano parcos argumentos, como já tinha dito, por cada silaba que colo, cintila um brilho nos meus olhos de todos os sonhos que vislumbro quando acordo. Durmo um pouco aki , não espero a morte, terei sorte de encontrá-la no caminho, sozinho e acompanhado por tantos perco-me em entre tantos, lugares sombrios da memória que fazem avançar a história, lugares vazios reservados à escapatória deste labirinto efémero. Tudo o que sinto, um eterno ciclo vicioso, um preguiçoso a arrancar rimas como um tolo, ambicioso por um final feliz, de novo escapa por um triz, não há um porto seguro neste futuro incerto. Sinto que perto existem forças ocultas, fases como as da lua que provocam as marés e através de inúmeros astros iluminam-se fotões, tudo isto influencia as minhas observações. Conclusões nem levo a sério, não compreendo o segredo que encerra este mistério...

domingo, 29 de novembro de 2009

contos


...conto com o que me contam
como contam com o que conto
mas quem conta um conto
acrescenta um ponto
retira uns poucos
e repõe com ilusões
contos de reis
ambíguos corações
sentem inspirações
mas não sou eu que os inspiro
tudo o que expiro
asfixia os seus desejos
vejo-os como quimeras
meras luzes primitivas
fracas imaginativas
caem como pernas fracas
nunca servirão de pontes
pra acreditar n'algo contes...

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

claro como breu


...No cerrado negrume,
o frio que corta como um gume,
aponta ao vasto silêncio que ao horizonte se estende.
Distante, ao fundo, há um monte,
e nele uma luz serena, sinto,
entendo que me acena,
nela foco o pensamento, é um templo!
Relaxo enquanto contemplo,
o brilho ao longo do firmamento,
tudo o que um olhar alcança,
clareza na escuridão,
como uma dança antagónica que emparelha a perfeição...

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

sorte de conhecimento


...Permito que a sorte passe a meu lado, demasiado preocupado a reclamar que não a mereço. No fútil teço um padrão de desejos com os despojos de ideias guardadas, das expectativas goradas pelas acções. De ilusões vive em segredo a alegria, com a esperança de um dia, fazer desaparecer o medo, que incita a Vida! É medida em valores quantitativos, mas qualidades da memória é que garantem a seres vivos não ser esquecidos quando padecem. Permanecem em nós conhecimentos, sentimentos que o tempo acumulou em epístolas e partilhou entre os entes que as compreendem...

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

in and out


um sorriso gigante, desceu do céu
caiu no meu imaginário paraíso
um improviso num semblante
garantia de um instinto primitivo

ser vivo, consciente
que vagueia no presente
atento ao fogo que se ateia
na inspiração que ressente
a falta de qualquer ideia

pensamento preguiçoso
não pretende ser banal
mas há um "cariz tendencioso
no julgamento imparcial"


Nota: o que está entre aspas é de uma musica dos TERRAKOTA

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

vida a prazo


sorte, mero eufemismo do acaso
morte, um prazo incerto
fim, na meta em concreto
o norte perto do abismo
que o destino acarreta
quando acerta na via
guia até um futuro
o passado, um sussurro
o presente manisfesta
resta à sorte, o acaso
reter fracções de vida
antes que finde o prazo

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

abraço espontâneo


como daria
tudo, se um dia
recebo esse abraço
que acabo de pedir
se existir, tua vontade
ao ter saudade de mim
este carente apaixonado
amante de ser tocado
abraça-me eternamente
como quem sente o embalo
espontâneamente é o amor
um abraço a celebrá-lo

sexta-feira, 31 de julho de 2009

ligações fortes


nem de perto nem de longe cheguei ao meu destino
tantas pedras no caminho são fumadas em vão
nunca perderei o tino, agarrado ao coração
enganado pelo que amo, tenho em consideração
sou um recurso insuficiente, vivo em vão
sinto que te perdi quando não te sinto
se é sentido o que penso, já morri
desapareci do meio, isolei-me numa gruta
ligações sentimentais, sinto em disputa
cristais são o que encontrei, ou ilusões
confortos superficiais como emoções
momentaneos gestos despoletam sensações
de que um apocalipse chegará
não sei de onde vim onde estou, mas vou pra lá
procurar satisfação naquela paz
onde não há falsidade, só altruísmo
onde a felicidade actua a um passo do abismo
onde vivem todas as ligações fortes
onde amor encontrarás porque te esforçes
entre mortes sentimentos sobrevivem
à espera que seres da alma os reanimem

quinta-feira, 16 de julho de 2009

neste local


Não há um local ideal e como tal assim habito
meio superficial no limiar do que acredito
nada trago comigo, alem de um imaginário
o infinito cubículo que em cenário desperdiço
num destino precário, submisso que se ilumina
busca o prazer que ofusca, a luz ao fundo do túnel
alma apraz a quem surge, neste local o tempo urge

terça-feira, 23 de junho de 2009

novo ciclo


ando um pouco parado, não me ilumino
espero um dia alcançá-lo, esse clarão
o ascético brilho que me guia
neste trilho de escuridão
vejo chegar o sol que tanto desejo
renovado solsticio de caranguejo
fico um pouco aki, vou celebrá-lo
provar de si um bocado
sentir a luz que me comtempla
com paz imaginativa
que eu reflicto

quinta-feira, 21 de maio de 2009

"Faça-se Luz!"


"Faça-se luz!" do Big Bang surgiram leis que nos protegem
a intenção é a mão de Deus, coincidências se seguem
a conveniência perfeita que sincroniza o Universo
conspirou-se para a Vida desde o inicio dos tempos
em tão disperso ambiente, Vida criou a inteligência
uma parte do projecto, seremos nós, a sua essência
para chegar a Deus, eternizar a permanência
criou-nos para o criar a Ele, criar-nos-há novamente
se o Mundo for então finito, repete-se infinitamente

"... Foi ao som penetrante do mantra fundador que se lembrou do permanente bailado de nascimento e morte, de criação e destruição, a divina coreografia incorporada na eterna dança de Shiva; e foi ainda com aquela sílaba sagrada a ecoar-lhe na mente que compreendeu o segredo da criação, o enigma por detrás do Alfa e para além do Ómega, a equação que faz do universo o universo, o misterioso desígnio de Deus, o surpreendente objectivo da vida, o software inscrito no hardware do cosmos. ..."  José Rodrigues dos Santos "A fórmula de Deus"

NOTA: é óbvio que li o livro, bateu-me bué e lembrei-me de mandar um bitaite aki;

sábado, 16 de maio de 2009

de todo o lado


de todo lado vem um pretexto,
esmolas dão a um vagabundo
a um componente com defeito
neste perfeito mundo
um ser humano
salvo no quotidiano
e levado a recolher informações, 
lições preparam a mente
do ignorante a evoluir,
absorve na sua calma
luzes só brilham na alma,
quando na escuridão sossega
sente o peso da cruz,
não é um profeta que a carrega
é quem sonega a emoção,
ao absorver o que observa

num reflexo do que sinto por dentro
exteriorizo um apontamento,
contudo não me concentro 
supérfluo a tentar ser profundo
e há tanto a dizer deste mundo

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Dia da Terra



mais um dia na Terra, enquanto a guerra trás paz
alguma, em suma acontecimentos levam a rebelias
mesmo em errados caminhos, que percorremos
a decisões, revoluções, sobrevivemos
recursos chegam, ardis com ar amavel
ignoram o desenvolvimento sustentavel
minorias protestam pela natureza
absolutamente é nossa mãe
vivemos do que contem
nada detem tamanho reconhecimento
cuidemos dela, em nossa efémera existência
a ciência moderna propõe guardar o que temos
se mais destes dias houverem, agradecemos

(áquele cota, o Gaylord Nelson)



terça-feira, 21 de abril de 2009

friendship in your face


Se não converso é a solidão que contemplo
onde imagino os meus amigos
na ilusão de um pensamento disperso
recebo abraços e contemplo sorrisos
recolho vários, de palavras, um verso
sonhos, divagos imprecisos
baseados em estados emotivos
teço algo efémero, um apontamento
sentimento que recordo e não só
abraço todos os que eu gosto
talvez por me sentir só
querer olhar alguém no rosto


FOTO: Carapeto em S.U.N. Project, Grou 2009

sábado, 21 de março de 2009

Homem

(Ed)
Abre a porta, abandona o anonimato. Homem sai á rua sereno, livre e pacato. É tempo de angústia, medo, luxúria, a morte dissimula a paranóia e a dúvida. O Homem desconhece tudo o que deve saber, perdendo-se na agonia de sobreviver. E de corpo dilacerado solta um olhar amargo, quando vislumbra o seu próprio ser. Anjo que partiste, anjo, nunca mais voltaste, em certa hora sorriste, não pensaste. Porque que é que os homens guardam na memória sombras do passado se o passado ilumina as sombras do futuro? Enfim, geminaste na luz, evaporaste na imensidão do escuro.
(Fiffas)
Trocaste o puro pelo sujo, instalaste um mundo imundo. Inversão de marcha é uma regra em desuso, o Homem continua a caminhar para um buraco profundo. Não é novidade! Já lá vão alguns anos em que a humanidade tropeça pelo percurso, nas suas próprias decisões. Um esforço é inútil quando poucos contribuem, já não existem boas provisões! A luta é por cabeça. Como na evolução catástrofes humanas são lentas e graduais, não há estagnação, apenas erros cerebrais!
(ivirus)
Homens, ideais, animais com inteligência, a ignorância não ficou pelo caminho. Há irracionais com mais juízo do que é dito neste improviso, entre ignorantes, inteligentes fodem-nos com um sorriso. De sobreaviso chamo em vão pelo meu anjo da guarda, do modo que está o planeta, já não protege retaguardas. O mundo conta com todos, não contes com todos no mundo, no meio de tanto interesseiro nem todos querem amigos, querem chegar primeiro, a poucos prestam auxílio quando realmente é preciso.

Sem tempo!


Como escravos do tempo seguimos a própria vontade com os conselhos do mundo, idade que adquirimos, um conhecimento profundo do corpo em que existimos. Tentamos lúcidos viver neste tão ébrio meio que nos faz perecer com as nossas próprias ideias. Em cadeias unimos os elos da nossa sapiência, ideais fragmentados onde partilhamos ignorância! Bem e mal, subjectivos face ao dom do acaso, pequenas fracções de vida, nascemos já com um prazo, limitados por tempo, emoção sentimentos que quebram monotonia que na vida se instala, tantas civilizações e sempre a mesma cabala. Árvore da vida sentida leva a alma ao paraíso corrompida num meio entregue ao fútil mundano. Um improviso das escolhas que nunca forçaram o destino seguem a via prevista pelo que caminhámos. E cá estamos, partilhando momentos que acumulam memórias escapando a um mal, anjo, neutro, demónio, fases da nossa história, ultrapassam razões, é o coração que nos guia. É no simples instinto que encontramos a nossa essência, a magia da alma é geometria fractálica, encadeia com calma infinitas ideias numa visão caleidoscópica. Não transformem em lei o que será sempre inato, sobreviver num sistema onde nada é à pato. Tudo tem preço neste reino sem apreço pela rainha natureza, energia vital nunca é salvaguardada, transformada em riqueza, a Vida foi condenada pelo poder que nos manipula, para o qual esta poesia é absurda! Vão pró caralho, selvagens materialistas, consumistas ao máximo, lutam por vis conquistas. Ser o soberano mais fútil, mais dinheiro num bolso do que num continente, escravos, não temos tempo e sou mais um sobrevivente sem uma meta. Espero uma mudança enquanto a poluição me afecta, tenho tantas esperanças no pouco tempo que resta! sou ignorante a experimentar, na sorte deambulatória, absorvendo desejos, sofrimentos, conquistas teço, agasalho-me numa história...

fodido


Fico fodido com o futuro que tenho construído
sem saber a razão nem encontrar a solução
sou só mais um cabrão no meio da população de filhos da puta.
Abrem a mão do desgosto perdem tempo com disputas
pernas curtas são mentiras que iludem pensamentos
do meu esgoto lírico emano parcos argumentos
filosofias baratas escondem a minha vergonha
pela sociedade! Força-me a ser o que alguém sonha
A minha ronha devaneios frustrações
meios defesas primárias motivadas pelo medo
que haja algum segredo por trás do que faz mover
Guerra paz inconsciência
morrer desaparecer apodrecer enquanto vivos
a procurar divertimentos pelos mais baixos motivos.
Crivos deixam passar o grão que é miúdo
atirado para um mundo competitivo e graúdo.
Ver sentir e falar mudo
são armas que explodirão revelarão um futuro
sempre sem contar com sorte
a disparar tiros no escuro
acertar na salvação a dar o duro!
A vida só para morrer é ignorância
endrominar para esquecer
mais que egoísmo é ganância.
É surreal o elitismo que suscita inveja
pois dependemos dos outros
seja quando pelo que seja
até surgir um momento de total isolamento
não passamos de um fracasso
sem ter com quem desabafar não sei! Que faço?

Bebo o vinho e parto a puta da cabaça
se já matei a traça afoguei mais uma mágoa.
Uma senda do destino tão inata como a água.

Realidade é uma merda


Pequenos delitos catapultam catástrofes,
promovidas por erros crassos do quotidiano.
Lei da sobrevivência,
morre mais um bacano!
e quem mata renasce, estranho o prazer humano!
A realidade é caprichosa.
Efeitos, reacções em cadeia, armadilha engenhosa.
Uma quimera em alguns aspectos! Dá vida.
Alimenta-nos sonhos, dormimos acordados,
contam-nos por cabeça, sem contar com os restos
que metem ao bolso! Solto um deambulo:
é tudo tão sinistro, tão estranho!
Perdido no labirinto onde me entranho divago.
Espero sobreviver a este mundo ameaçado...

Ruptura opcional

(FIFFAS)
Numa fuga à monotonia da vida humana que se instalou, direcciono- me para espaços sinfónicos que a droga acentuou. O passado é uma prova, o presente uma jarda, continuando assim não sei o que me espera!Divago desço a escada, passo dias no sótão mas hoje tive que dar o baza! O dominó está viciado, os pensamentos não me levam a nenhum lado! Movo- me ao acaso sem trajecto delineado. Casa a casa percorro o tabuleiro, o corpo pode estar presente mas o espírito não tem paradeiro. Limito- me a fluir pelo impulso sensorial, o meu preceito é feito de sensações, emoções, pensamentos com senso e respectivas acções. Sou livre como o ar pela sensibilidade do meu ser, não avisto nenhum percurso porque só o próximo passo é que faz acontecer! Vem a metafísica, a metafísica contemplo. Assim, é o poder animista que vou desenvolvendo, surrealista talvez, mas é com esta imaginação existencialista que vou aprendendo novas formas de conhecimento. Metaforicamente falando!Entram sons pelos olhos, visões pelos ouvidos e tudo pela complementaridade dos sentidos. Imaginações no pensamento com o concreto no abstracto sempre tendo em conta os princípios de cada tempo. A natureza está sempre em movimento, evolução constante. Observo o oposto na monotonia desta gente! Sente- se intrigada mas nunca faz nada, preferem estar cómodos na merda do que fazerem sacrifícios para benefício próprio. A vida é uma oferta! Sinceramente, continuando assim não sei o que nos espera!

Homem VS Terra, o combate que acelera a destruição do planeta.
Mãe natureza é atacada por um filho que age de forma estúpida.
Época Holocénica altura do seu nascimento e com o tempo, com actos, foi deixando a sua escrita, observável na crosta.
HOLOCAUSTO, o conjunto de traços que forma a sua rubrica.

(7V!RUS)
O que nos espera não sei, somente o que caminhei!...Ambicionei quando nasci poder crescer e ser feliz, não como algo inato, apenas porque alguem o quis! E aqui estou! Num destino permanente à espera do que me espera. É esta merda? Quem me dera ser um dia metade do que previa, se os sonhos fossem baratos pagava com melancolia que o meu espírito emana enquanto sonha. A realidade medonha são escolhas manipuladas por atitudes forçadas, sonhos, ideias condenadas vão perdendo importância. No meu mundo a violência é um reflexo da ganância. Tento infinitas estratégias, sou só peão no tabuleiro, espiritualmente sem rumo num corpo que tem paradeiro, ser subjugado a um sistema! Leis do patrão epistema que me faz seu empregado. Enquanto sou enrolado, vigários formam um legado, esta expansão materialista! Ao fim de vidas de trabalho somos só numeros numa lista, vendo passar os sonhos na televisão e na revista. Eu sou eremita! Espero pacientemente o sol entrar na minha gruta, tento iluminar ideias que surgem do improviso, esse nico metafórico, na mente, quando é preciso esclarecer as opções pra um futuro incerto! É concreto num momento mas abstrato no pensamento, vai estabelecendo rotinas a cada tento. Até à ruptura! Por cada escolha errada que provocou esta amargura existencialista. Não saber o que nos reserva o que criámos é uma pista para apurar a verdade, é metafísica, diz que a alma é que constrói a eternidade. Sigo instintos, sentidos, no limiar das emoções dos seres com os quais me identifico, como perplexo ignorante à espera de ser esclarecido! Uma sinfonia lesa timbra vã no meu ouvido, é o pulsar da natureza, ritmo que em mim tem crescido é mais que nunca uma quimera! Não sei se crio ou se destruo, não sei o que é que nos espera!

Homem VS Terra , comunidades antagónicas se criam.
Mãe natureza alimenta bastardos que a sacrificam,
Eras de aprendizagem com resultados egocêntricos,
Num destino fractalico nos embrenhamos,
Assinaturas humanas, cheques carecas!

sensações


Um espaço perplexo espera um impulso infinito
energia motora que activa um raciocínio
escravo, servo do espanto
um ignorante a experimentar

segunda-feira, 9 de março de 2009

experiências místicas unlimited


... adormeci, decidi, que acordei no paraíso onde um sorriso harmónico emanou de um improviso em momentâneo deleite, algo que o som aproveite como espontâneo enfeite a decorar divagos versos, parcos, leigos, controversos, de diversos conteúdos a explodir em tom caótico, que narcótico efeito devolvem ao meu arremesso, apenas peço quando atiro, para ficar neste retiro, onde os escritos me compensam com tudo o que não penso, há um consenso espiritual, entre o pensamento habitual e uma área restrita, que apenas se activa após qualquer experiência mística ...

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

existencialismo espontâneo


...nem sei como me sinto, não vejo cores no que pinto. Amargurado por dentro, cheio de culpa, isento, da insatisfação de cada tento. Cada acção que concedo, tão cedo chegam reacções, corpos que medem as forças, mas em muitas direcções, que me baralho! Tudo o que me dá trabalho, ambiciono valorizar, mas levantar-me em cada tralho é que me faz recordar, fico confuso! Uma personagem redonda, neste mundo obtuso, valha-me quem eu estimo e quem me guia no caminho para o meu desconhecido! A Vida é um livro aberto, no capítulo em que me liberto sigo atento um ideal. Fruto da selecção natural, estou num processo evolutivo, quando retrocedo a quem sou, para onde vou é irrelevante, desde que, corajoso, leve o que desejo avante...

NOTA: falo aqui abstractamente na 3ª lei de Newton(Sir Newton, please;) mas o poema é dedicado a Charles Darwin(um mister), para comemorar o seu 200º aniversário =)



quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

...escaladas rimásticas (first note)...


...memórias são redundantes, que compreendem instantes, aqueles sempre relevantes para abarcar as decisões. Futuro, prisões indecisas como um muro, desabado quando acabam as dúvidas. Na tua mente, o teu presente apela para seres ignoto, não tires mais que uma foto, não deixes mais que uma pegada, segue a vida que te guia como se fosse uma fada. Acabada a via, subprumos testam a resistência, energia, essência, que coordena a sapiência que o teu espirito emana, como um catalizador da fonte, não é dor , não é sorte, é ser, lutar até à morte de ideais satisfatórios, como sonhos irrisórios que libertam sorrisos, estigmas, celebres avisos, para a vida que é tão curta, não abarca legados que se apagam com os olhos fechados...