quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

existencialismo espontâneo


...nem sei como me sinto, não vejo cores no que pinto. Amargurado por dentro, cheio de culpa, isento, da insatisfação de cada tento. Cada acção que concedo, tão cedo chegam reacções, corpos que medem as forças, mas em muitas direcções, que me baralho! Tudo o que me dá trabalho, ambiciono valorizar, mas levantar-me em cada tralho é que me faz recordar, fico confuso! Uma personagem redonda, neste mundo obtuso, valha-me quem eu estimo e quem me guia no caminho para o meu desconhecido! A Vida é um livro aberto, no capítulo em que me liberto sigo atento um ideal. Fruto da selecção natural, estou num processo evolutivo, quando retrocedo a quem sou, para onde vou é irrelevante, desde que, corajoso, leve o que desejo avante...

NOTA: falo aqui abstractamente na 3ª lei de Newton(Sir Newton, please;) mas o poema é dedicado a Charles Darwin(um mister), para comemorar o seu 200º aniversário =)



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