sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

a deambular por aki


...desapareci daki há muito, entre tumultos de palavras soltas, presas ás voltas na mente, explodem num eco decadente e devolvem um impulso diferente, breves apontamentos de psitacismo idiota num flow que andou a armar-se em poliglota. Um sismo de encantamentos abala o consciente hipnótico, segue um ritmo ordenado em tom caótico, sacode sonhos e avisos, lágrimas, vilões sorrisos! Tremeu tudo por dentro, nesse baile me concentro, danço entre vocábulos e as estrelas mais belas, espalho o som de um concerto silencioso, num discurso preguiçoso que demorou a aparecer só pra dizer que faz o que lhe apetecer, o que é exposto não leva a nada, o busílis da caminhada é cada passo do caminho, pois no final já não há meta, apenas um novo começo de adaptação ao progresso. Não deixo Deambulos morrerem mas tou sem tempo para  tempestades mentais, quando surgem essas vontades, retraio o impulso de aki vir justificar o meu acto de pensar, é um desacato, ego otário enganado pelo parco dicionário, só vim aki dizer a mim que volto cá quando puder, para relaxar...     

domingo, 18 de julho de 2010

sinergia tropical

cinco estrelas em crescendo constante contemplaram o Sol brilhar a montante. Entre os ecos surgem musicas em tópicos, caranguejos, capricórnios, apenas tocam os dos trópicos na solene balada que em perene madrugada se recusa a crescer...

domingo, 20 de junho de 2010

dedicatória singela


como um clone de palavras, aproveitador de ritmos, do passado bebo um trago, Camões, Pessoa, Saramago, dos seus feitos, um divago aqui teço enquanto aqueço a inspiração e a ordeno em pautas, "Nesta frescura tal desembarcavam já das naus os segundos argonautas...", encaixo mais umas notas e um outro plágio está à espreita, "Não fui alguém. Minha alma estava estreita... ", de ideias sigo isento, hoje, poeta não sou nenhum. "Eu posso ver as pessoas por dentro, mas só o faço quando estou em jejum..."

Nota: divago forçado para dedicar a estes mestres das palavras, sobretudo ao ultimo, que como os outros dois, merecerá ser imortalizado pelas suas próprias palavras!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Ao som etéreo!


há coisas que não apagas
ficam marcadas no corpo
como chagas num morto
que perdeu o seu combate
de emoções, formas de arte
algo que possa ensinar-te

ritmo que eleve o espírito
revela a essência de alguém
é certo que bocas de pobre
não enriquecem ninguém
mas também geram inventos
puderam tentos ser feitos
da ignorância aos conceitos
ideais seguem isentos
mas sem lugar ideal

e como tal aki habito
em, e meio superficial
no limiar do que acredito
já nada trago comigo
alem de um imaginário
cubículo infinito
que ignóbil desperdiço
quando a luz não ilumina
este submisso destino

como espírito eterno
num invólucro efémero
sigo a compasso ritmado
e a dançar ao som etéreo

Foto: no poço azul em 2007

quinta-feira, 22 de abril de 2010

restos de tudo o que confio


de tudo o resto, há coisas que eu detesto
que constantemente me avaliem
falsamente me aliviem
do meu desassossego
sinto-me como um cego
mas nada nego do que sinto
aceito tudo o que bombeie o coração
tão despreocupado na inconstância
o sucesso inveja a minha auto-confiança

domingo, 21 de março de 2010

Equinócio da Esperança


Uma vez mais rumámos à floresta mágica
nova página entre os demais instrumentos,
emoções, sentimentos, surgem da ressonância
improvisos da essência que indivíduos emanam
inconstância em cada mano leva à transcendência
vibrações ressoam soltas até ser de madrugada
a mata vai-se envolvendo, dança ao ser despertada
novamente abençoada pela ascensão rítmica
nova trupe em similar experiência mística.

sábado, 20 de março de 2010

take off


...um divago, puxa a falta de um trago, de toda a sapiência alheia que vagueia, como ditado disperso por todo um universo, esta aldeia global com paradoxos, um quintal cheio de frutos alguns pouco ortodoxos, a procurar satisfação em encontros inevitáveis, esquecer celtas tradições de que o ser perfeito é inigualável, Deus é também um Demónio, ódio depois do amor que seres humanos oferecem à humanidade, a humildade esquecida pela intolerância à vida que progride inata a qualquer espécie de conceito que rebata objecções em meio inóspito...

sexta-feira, 12 de março de 2010

Amor: tão complexo como outrora!

Isto é complexo! Emoções a versar ideias sem nexo e em turbilhões, são o acesso a sentimentos sem orgulho que no entulho de passado buscam réstia da visão que outrora tinha, antes de menosprezar tudo o que como missão vinha. Me entretinha a satisfação altruísta ao ver outros conseguir, enquanto eu sem pistas, não sei o que fazer a seguir, ao perseguir as ambições que almejo, tudo o que vejo não desejo que me trave os passos, mas são compassos de marasmo da minha própria miasma, o sarcasmo que me protege do ego que se pasma. Reúno forças pra me libertar de mim, quando quem amo sinto a fugir e morro de medo do fim. Choro a pensar, tento improvar tudo o que sou, não executo! Escuto tudo à minha volta sobretudo os avisos. Serenamente se esgota o amor, porque no fim são só sorrisos de pena. Não me conformo com esta ideia e conjecturas em cadeia estão de volta à minha mente. No presente penso no que fiz atrás, continuo apaixonado, mas não garantes que estás, prometo hoje que estarás no futuro, quando derrotar o muro que me prende a ambição que outrora tinha. A visão que ilumina este momento é tão forte que tenho de proteger os olhos de todos os sonhos verdadeiros que irei realizar em breve. Sinto a morte mais perto, sigo a sorte que se atreve a vir primeiro e juro-te solenemente que já tenho um mealheiro, vou amealhar angustia pra poupar a que sinto neste momento. Guardarei para mais tarde se for eu sem ti entre os demais, não me imagino nesse mundo. O que sinto é tão profundo que a raiz deste problema é um emblema que supera o meu dilema. Juro aki a mim mesmo, que um sismo percorreu o meu corpo, foi um abalo supremo, agora sopro para que esperes mais um pouco minha amante, sairei do meu sufoco num instante e doravante tomarei iniciativa, não como prometi outrora, porque só agora percebo quão incisiva será a consequência da minha inércia. Dada a circunstância, lutarei mais que nunca por este amor, porque sei que é um corredor cheio de portas e que distancias perdem a chave das mais honestas respostas. Alimento este amor há muito tempo e a tempo inteiro, continuo a sentir cada dia como primeiro...

NOTA: brainstorm integralmente dedicado ao "the lovely couple" e ao insustentável amor visceral que as pessoas sentem por outras, e que depois surge uma inquietude desmedida por saberem que não estão a corresponder às expectativas... sorry:(i´ll improve)!!

(E atenção que eu tive neste brainstorming até agora que são quatro da matina, a hora que o blogger registou foi quando começou)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

sinto-me


sinto-me triste deprimido vagabundo
sinto-me num submundo irreal, sinto-me mal
sinto menosprezo por tudo o que não prezo
sinto-me preso a esta vida como o comum mortal
situações me encruzilham em mim
sinto-me assim, um brilho ténue, fogo em busca de alimento
neste momento tento sentir em sons, calor humano
espalho em tons tudo o que emano, sento-me e relaxo

Foto: Rakel em Marvão

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

lusco fusco


...chegou a estrela da manhã
lenta se ergue da sombra
na sonolenta penumbra
que se aconchega
ante a luz que se aproxima
ilumina, faz jus ao nascimento
da noite até ao dia
apenas passou um momento...