quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

aki se deambula


Sei que vim aki falar de mim, eventualmente tem este fim tudo o que escrevo... retrocedo a uma perene saudade, da tempestade mental que me assalta! Num vendaval de pensamentos controversos saltam-me frases da tola, como lebres de uma cartola mágica, fabricada pela trágica inspiração desta Vida a propagar-se, existe até à extinção, neste Universo, em que converso com cada verso que aki trago, sento-me e bebo um trago da sabedoria alheia, qualquer ideia plausível, é mais um nível, um patamar da extensa aldeia global, de pensamentos. Do meu esgoto lírico emano parcos argumentos, como já tinha dito, por cada silaba que colo, cintila um brilho nos meus olhos de todos os sonhos que vislumbro quando acordo. Durmo um pouco aki , não espero a morte, terei sorte de encontrá-la no caminho, sozinho e acompanhado por tantos perco-me em entre tantos, lugares sombrios da memória que fazem avançar a história, lugares vazios reservados à escapatória deste labirinto efémero. Tudo o que sinto, um eterno ciclo vicioso, um preguiçoso a arrancar rimas como um tolo, ambicioso por um final feliz, de novo escapa por um triz, não há um porto seguro neste futuro incerto. Sinto que perto existem forças ocultas, fases como as da lua que provocam as marés e através de inúmeros astros iluminam-se fotões, tudo isto influencia as minhas observações. Conclusões nem levo a sério, não compreendo o segredo que encerra este mistério...