quarta-feira, 31 de outubro de 2007

tat twam asi (assim és tu)


...conspiro no silêncio contra ideais nocivos
espero da minha inércia neuro-sonhos activos
conservo um dogma lunático
chave de um portal intergaláctico
onde mato a sede na fonte da sapiência
tão imensa, imedível, une fios de experiência
por onde sigo agora? em ideais abro parênteses
por me embrenhar em pormenores que acabam em reticencias
experiências incompletas, esperam que acabe o que começas
mas curta vida, é um puzzle no qual nunca se esgotam peças
cresço vão, irrisório, no imenso mundo que exploro
vivo dos passos que dou, a inspiração nunca acabou
imagino, algo começa...

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

sei lá


vagos, pensamentos soltos, catalisadores de acções
como um reflexo de vidas no meu campo de visões
reacções solto, indignado pelo raciocínio toldado
ideais já me ensinaram mas era tudo emprestado
ignoro esse escrutínio de eleger burros e sábios
imprevisível pensamento, difícil é le-lo nos lábios
do momento em que o sinto até exprimir a ideia
já é uma trama complexa, sou apanhado na teia
entre a ordem e o caos, dirijo-me pelo presente
pensando aquilo que sinto, ajo, real, absorvente
como reflexo do meio, não luto pelo que almejo
sofro pelo que anseio, sigo o coerente que vejo