sábado, 21 de março de 2009

Homem

(Ed)
Abre a porta, abandona o anonimato. Homem sai á rua sereno, livre e pacato. É tempo de angústia, medo, luxúria, a morte dissimula a paranóia e a dúvida. O Homem desconhece tudo o que deve saber, perdendo-se na agonia de sobreviver. E de corpo dilacerado solta um olhar amargo, quando vislumbra o seu próprio ser. Anjo que partiste, anjo, nunca mais voltaste, em certa hora sorriste, não pensaste. Porque que é que os homens guardam na memória sombras do passado se o passado ilumina as sombras do futuro? Enfim, geminaste na luz, evaporaste na imensidão do escuro.
(Fiffas)
Trocaste o puro pelo sujo, instalaste um mundo imundo. Inversão de marcha é uma regra em desuso, o Homem continua a caminhar para um buraco profundo. Não é novidade! Já lá vão alguns anos em que a humanidade tropeça pelo percurso, nas suas próprias decisões. Um esforço é inútil quando poucos contribuem, já não existem boas provisões! A luta é por cabeça. Como na evolução catástrofes humanas são lentas e graduais, não há estagnação, apenas erros cerebrais!
(ivirus)
Homens, ideais, animais com inteligência, a ignorância não ficou pelo caminho. Há irracionais com mais juízo do que é dito neste improviso, entre ignorantes, inteligentes fodem-nos com um sorriso. De sobreaviso chamo em vão pelo meu anjo da guarda, do modo que está o planeta, já não protege retaguardas. O mundo conta com todos, não contes com todos no mundo, no meio de tanto interesseiro nem todos querem amigos, querem chegar primeiro, a poucos prestam auxílio quando realmente é preciso.

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