sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

HOMEM versos MUNDO


(7virus)
Há um revés de gerações que pulsam vida e se sucedem, um efeito borboleta em todo o mal que antecedem. Água, fogo, terra e ar, sofrem com um elemento, o Homem, o seu mal continuo provocado num momento, fez da escolha natural um acesso premeditado, o que transforma, o que constrói é destruido noutro lado. O confronto é inevitável entre o meio e o poder que se alimenta do medo que faz transparecer iludindo a ignorância...
(Fiffas)
...com a inconsciência à sua semelhança através da acção tansa. Poluição é mais que uma ameaça, é uma causa para a degradação do planeta. Avançam intempéries por falta de mentalidade, a capacidade de raciocínio escasseia nos tempos modernos. É tudo tecnologia, evolução e a cada dia que passa a incompreensão ganha terreno. Erros e mais erros, poucos tentam evitá-los, os lapeiros comodistas irão ficar engasgados pela merda que favorecem. Não compreendo, mantenho-me a par, recuso-me a aceitar certas cenas que acontecem, prevalecem e se mantêm malificiosas, para as propostas que natureza nos pôs. Humanidade bateu na porta errada, naufragou na via a que se propôs. Valores sofreram uma reviravolta e nas sociedades o pânico se instalou. Há falta de gentileza para quem nos criou, criou-se um clima podre na civilização, existem confrontos desnecessários que originaram esta minha visão. A fé ou esperança que guardo, não é mais que um vazio concentrado de estupidez humana que interfere na minha compreensão...
(7virus)
...se o Amor tem mais poder que a violência há um paradoxo que me testa a paciência, a minha experiência diz-me para adorar a Terra, a mesma corrompida pela ganância da guerra. Opressão e monopólio são os novos ditadores, os mesmos que alugam o espólio, prometem vidas melhores esgotam recursos inuteis incutem os seus valores como a nova religião, materialismo, a doutrina consumista que nos empurra do abismo! Condenados a uma vida futil presos a um meio social que nos leva a um futuro sem um dogma ou ideal, satisfatório! De geração em geração vai-se arrastando o promontório que noutro sitio se acumula, a base da nossa vida não se regula, sofre em permuta constante. De nada vale a sapiência quando o rei é ignorante. Nada garante o que reserva o futuro, segue por vias transcendentes, reflexo dos erros do passado predicando tudo o que sentes.



O bem, o mal, as duas faces de uma moeda, o próprio Homem
o produto da evolução das energias que consomem
qualquer acção e reacções ricas em efeitos secundários
espelhos da civilização inibem os sonhos primários


(Fiffas)
Todo um ciclo de vida é afectado por um ser inoportuno(ai é agora após o sono?!)
o ser mais complexo transformou o rumo vitalício
por mais artificios que se criem, já não nos tiram do lodo!



Sinto o que sinto do que se sente, sinto-me deprimente, invadido por pensamentos negativos acerca do Homem inconsciente. Tou ciente do que digo pelo que observo, observo distúrbios no fenómeno que é a mente e é por essa observação que opto por caminhos diferentes. A infecção propagou-se sem barreiras, nem exitação, o caos citadino expandiu-se, atingiu o meio rural contribuiu para a sua degradação. Civilização vive lado a lado com a corrupção, têm a febre do dinheiro, pseudovalores em ebulição. Rotinas cansativas, monotonias aflitivas, muitas vidas em questão. Pessoas perdidas sem orientação, são iludidas nesta evolução regressiva. Sendo objectivo, ideias analíticas formam críticas construtivas mas não passa de uma opinião! O mal é continuo mas qual a razão? Metam o pé no travão. Se o mundo não em salvação que se salve quem tem o senso mais à mão...
(7virus)
...o credo na religião não nos salva do purgatório, o nosso próprio asilo, provoca um peso notório, na consciência! A experiência de uma vida, que hábil, solta a inocência, enfrenta o vasto vazio, na sua essência. Um mundo sem opressão, só altruísmo, acumulado em vão, sentado à beira do abismo. Enquanto escolhas se apagam uma chama permanece a iluminar cada alma, que sonha e o seu destino tece, numa ventura, com a fé de que emoções surgem de energia pura! Boa ou má há em cada um, canalizá-la é uma amargura, saber qual influencia mais a qualquer momento, cada acção é um espelho que reflecte o pensamento. Mas há acções positivas que despoletam negativas, tornando todo um meio, eterno ciclo vicioso, enquanto morre um anjo nasce um demónio ansioso, lutamos sem argumentos, só quando o mundo se perde, unimos os nossos sentimentos! Protecção, competição, são inatas em qualquer espécie, é o coração a pulsar vida que todo ser agradece. O Deus, vida alma global que surge em toda a natureza, relações fisico-quimicas que alimentam a mesa em simbiose de Amor. Gerando todo um Universo, o Deus maior!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

poema de merda 31 (27 abril 2002)

...impulsivo, criativo explosivo, repetitivo, pensativo, corrosivo, rotativo, imperativo, hirto, vivo. Texto louco, abrasivo, apreciativo. Adjectivo, substantivo, permaneço admirativo, não me esquivo. Incisivo como um nativo que vai filtrando no seu crivo a fuga ao triste, ao lascivo, maligno e destrutivo. Se não sou digno, não sobrevivo. Tenho um trabalho exaustivo, usar a mente é um bem nocivo, estou fodido, é um aviso! É decisivo encontrar no evasivo o tal amigo que preciso. Esse prazer do psitacismo descritivo, aditivo ao improviso. Esse sorriso apelativo, convidativo. Brinca comigo e com o ego interrogativo e a rima solta mais um ivo...

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

desrótulos


...sigo neste mundo,incarimbado, sem estatuto
digo que sobrevivo, apenas quando sou astuto
quando ligo ao momento, à inconstância
escritos causam conflitos, atritos com a consciência
eu, cidadão sem proteção, roubado, e de calças na mão
em vão protesto, num desarrufo com o texto
é um pretexto, assim exprimo inconformismo
à beira deste abismo, dou um passo em frente
Vida, causa e efeitos, defeitos, metas aparentes
regras serão meros guias, desfechos há quantos tente
...



NOTA: imagem captada pelo o metodo do costume, no ultimo quarto minguante