segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

GRANDA BOB

Esta é a historia do bob
um tópico bem enrolado
que depois de abanado
é acendido e celebrado


a ocasião não é normal
porque a cena é perfeita
junta todo o pessoal
e rola pela direita


ganda tópico era o bob
foi beijado até morrer
e o meu corpo nem se move
já me está a entorpecer


agora o people está contente
em paz quase delirante
próximo tópico?
ninguem mais faz?
agora que já é presente
o bob era tão bom tópico
que não rolou pra toda a gente!

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

embriagando

A ironia do espirito!
O consciente embriagado
falar de sobriedade,
tal como a bomba atómica
usada pra manter a paz.
è um exagero!
Não era preciso tanto
pra entender o desespero
da expressão do inebriado!
Tentar exprimir
em tempestade mental,
algo que soe normal, calculado,
é algo sobrio no gesto do mocado,
à espera que analisem
a mensagem do seu recado.
Não existia!
Ficou tudo pela via,
onde o consciente passou,
enquanto se embriagou!

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

...




Surge uma luz e outra em mim só com o nascer do dia,
com um artefacto motor fonte da própria energia
e filosofia barata, comprada a experimentar,
arranco a divagar por uma via sinuosa,
festejou bodas de prata e continua ansiosa,
para chegar a algum lado, é estática,
percorrida e alimentada com o meu fado,
um lado irregular da existência pragmática,
vou caminhando descalço, alegoría da dor,
o orgulho recusa sapatos, sabem a via de cor.

O Rio


Tambem consigo ser feliz
levando vida de aprendiz
em aulas da Mãe Natureza

Os ideais apreendidos
são divagos ensinados
erros de dias fodidos
Egos de dias passados

Quero um barco que não desca até à Foz
que não estagne na corrida
vitima do lodo atroz

Quero chegar à nascente
águas límpidas me lavem
espero libertar a mente
entre ideias que me trancendem

Ana said...
Num pedaço de terra
Estou aqui
Caminhando,
subindo à serra
Lembrei-me, esqueci...
Numa folha de outono
A cor da minha pele está
No meu imaginário trono
O meu corpo repousará.
Voo no céu
Caminho na areia
Liberto o meu véu
E mostro-me à plateia.
Vivo em passos desacertados
Falo com palavras seguras de mim
Respiro em sons compassados
E sou como sou,
assim.
Num campo de sol
num céu de flores
num mar de conchas
numa terra de medusas...
Sou feliz
sendo como as ondas do mar
tão fortes e inconstantes.

Somos magicos?

Mago,
começas por te exilar
indo ao encontro dos outros.

Procuras na solidão o mal geral,
descobres que em cada um há duas faces,
uma docil, facilita os teus enlaces,
outra horrenda, tens-te com um ideal,
o conflito segue-te por onde passes,
e do confronto surge empatia mental.

Mago,
acabas por te achar
perdendo o rumo dos outros.

Isolado buscas raiz do próprio medo,
pavor dos fracos, suficiente para aceitá-lo,
depois encontras no mundo o teu vassalo,
algo que aumente o ardil do teu enredo,
negas poder sem sequer tentar controlá-lo,
esperar que exista em todos nós é o teu segredo.