quarta-feira, 20 de junho de 2007

OM


absorto em pensamentos divago
deliciado com esta subtil permanência
dos três primeiros estados da consciência
gérmen de todos os sons que me rodeiam
espirito cósmico, infinito que todos desejam
ele é o corpo sonoro do absoluto
ao alimentar-me esperança é resoluto
é a ressonância fonte da energia que sinto
sinto-me confortavel nesta incerteza
viagem na relação mágica com a natureza
em simbiose com uma noção cíclica do tempo
confuso a racionalizar um pensamento
enquanto Om me conduz das trevas até à luz
da ignorância à verdade, da morte à imortalidade

"a verdade é unica embora os sábios a conheçam como muitas"

NOTA: inspirei-me em Mantras hindus neste poema, mas o que está entre aspas é um verso do Rig Veda, livro dos hinos e o mais antigo dos Vedas, que são dos textos religiosos mais antigos do mundo;

1 comentário:

Paula Negrão disse...

Eu acho esse símbolo lindo!

beijos.