sexta-feira, 18 de maio de 2007

no silêncio da noite


entorpeço no silêncio da noite
enquanto um ritmo deambula na mente
não tenho outro remédio
senão o de combater o tédio
sigo atento a ressonância
de palavras soltas que me unem
em seus significados
sou uma incognita, uma nuvem
em breve desapareço
sumo daqui, porêm antes
palavras minhas amantes
chovo do que lhes peço
um poema simples sem nexo
e no silêncio da noite
de complexos me despeço

Ana said...
Dispo-me de mim e visto-me de sonhos,
nessa noite.
Como queria ser sombra,
ser uma nuvem rosada
com sabor a algodão doce,
amar aquele que me abraça durante o sono,
ser a voz acetinada dos seus lábios.
Como queria ser noite perdida no brilho desse olhar imaginário...

2 comentários:

nOgS disse...

Dispo-me de mim e visto-me de sonhos, nessa noite.
Como queria ser sombra,
ser uma nuvem rosada
com sabor a algodão doce,
amar aquele que me abraça durante o sono,
ser a voz acetinada dos seus lábios.
Como queria ser noite perdida no brilho desse olhar imaginário...


Perdoa a melancolia, amigo. Adorei o teu poema. Está emotivo, expressivo e com uma composição sublime.
um abraço.

Paula Negrão disse...

Gosto muito mais da noite do que do dia..

Adorei!


beijos