Mago,
começas por te exilar
indo ao encontro dos outros.
Procuras na solidão o mal geral,
descobres que em cada um há duas faces,
uma docil, facilita os teus enlaces,
outra horrenda, tens-te com um ideal,
o conflito segue-te por onde passes,
e do confronto surge empatia mental.
Mago,
acabas por te achar
perdendo o rumo dos outros.
Isolado buscas raiz do próprio medo,
pavor dos fracos, suficiente para aceitá-lo,
depois encontras no mundo o teu vassalo,
algo que aumente o ardil do teu enredo,
negas poder sem sequer tentar controlá-lo,
esperar que exista em todos nós é o teu segredo.
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