sexta-feira, 21 de abril de 2006

Paroloesia divagarosa

Profetas da razão haviam dito
tudo em poesia é bonito
o grosseiro e o aflito são cadência
paciência leva a mente ao infinito

É um espelho na ilusão de uma mentira
desde a paz até à ira
são reflexos condicionados pelo momento
o pensamento entre conflitos se inspira

o meio físico vai elaborando a confusão
que surge vã sem explicação
de sentimentos inconscientes fala o instinto
se o sinto, não guardo, abro o coração

um desarrufo com o papel em tom desartificioso
divago é dom espirituoso
surge um verso e vários dispensam o têma
é um poema de palavras, entono cadêncioso

Sem comentários: