domingo, 21 de março de 2010

Equinócio da Esperança


Uma vez mais rumámos à floresta mágica
nova página entre os demais instrumentos,
emoções, sentimentos, surgem da ressonância
improvisos da essência que indivíduos emanam
inconstância em cada mano leva à transcendência
vibrações ressoam soltas até ser de madrugada
a mata vai-se envolvendo, dança ao ser despertada
novamente abençoada pela ascensão rítmica
nova trupe em similar experiência mística.

sábado, 20 de março de 2010

take off


...um divago, puxa a falta de um trago, de toda a sapiência alheia que vagueia, como ditado disperso por todo um universo, esta aldeia global com paradoxos, um quintal cheio de frutos alguns pouco ortodoxos, a procurar satisfação em encontros inevitáveis, esquecer celtas tradições de que o ser perfeito é inigualável, Deus é também um Demónio, ódio depois do amor que seres humanos oferecem à humanidade, a humildade esquecida pela intolerância à vida que progride inata a qualquer espécie de conceito que rebata objecções em meio inóspito...

sexta-feira, 12 de março de 2010

Amor: tão complexo como outrora!

Isto é complexo! Emoções a versar ideias sem nexo e em turbilhões, são o acesso a sentimentos sem orgulho que no entulho de passado buscam réstia da visão que outrora tinha, antes de menosprezar tudo o que como missão vinha. Me entretinha a satisfação altruísta ao ver outros conseguir, enquanto eu sem pistas, não sei o que fazer a seguir, ao perseguir as ambições que almejo, tudo o que vejo não desejo que me trave os passos, mas são compassos de marasmo da minha própria miasma, o sarcasmo que me protege do ego que se pasma. Reúno forças pra me libertar de mim, quando quem amo sinto a fugir e morro de medo do fim. Choro a pensar, tento improvar tudo o que sou, não executo! Escuto tudo à minha volta sobretudo os avisos. Serenamente se esgota o amor, porque no fim são só sorrisos de pena. Não me conformo com esta ideia e conjecturas em cadeia estão de volta à minha mente. No presente penso no que fiz atrás, continuo apaixonado, mas não garantes que estás, prometo hoje que estarás no futuro, quando derrotar o muro que me prende a ambição que outrora tinha. A visão que ilumina este momento é tão forte que tenho de proteger os olhos de todos os sonhos verdadeiros que irei realizar em breve. Sinto a morte mais perto, sigo a sorte que se atreve a vir primeiro e juro-te solenemente que já tenho um mealheiro, vou amealhar angustia pra poupar a que sinto neste momento. Guardarei para mais tarde se for eu sem ti entre os demais, não me imagino nesse mundo. O que sinto é tão profundo que a raiz deste problema é um emblema que supera o meu dilema. Juro aki a mim mesmo, que um sismo percorreu o meu corpo, foi um abalo supremo, agora sopro para que esperes mais um pouco minha amante, sairei do meu sufoco num instante e doravante tomarei iniciativa, não como prometi outrora, porque só agora percebo quão incisiva será a consequência da minha inércia. Dada a circunstância, lutarei mais que nunca por este amor, porque sei que é um corredor cheio de portas e que distancias perdem a chave das mais honestas respostas. Alimento este amor há muito tempo e a tempo inteiro, continuo a sentir cada dia como primeiro...

NOTA: brainstorm integralmente dedicado ao "the lovely couple" e ao insustentável amor visceral que as pessoas sentem por outras, e que depois surge uma inquietude desmedida por saberem que não estão a corresponder às expectativas... sorry:(i´ll improve)!!

(E atenção que eu tive neste brainstorming até agora que são quatro da matina, a hora que o blogger registou foi quando começou)