terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Natalicias 2007


enquanto celelebram nascimentos tambem ocorrem tragédias
fortes causas, catástrofes, da realidade surgem comédias
como quem dias passe até ser passado ou ultrapasse um obstáculo
vida, só um momento que desaparece entrentanto, então calculo
coisas que não engulo, a morte que me rodeia, tanto cabrão que odeia
amores padecem-se em pranto, os solitários esquecidos
festas celelebram amigos, a nostaligia é vivida
Natal é uma hipocrisia, puta que pariu a vida


Nota: dedicado ao meu amigo do coração, mano, daquelas patuscadas maravilhosas em tua casa por cima do neves a jogar aquelas consolas maradas e a fumar aqueles cigarritos e charutos ás escondidas e essas recordações boas que eu sei que tu sabes e que eu nunca vou esquecer; IRMÂO António toninho prado roxo alexandre xana xaninho xano querido galinha fintas com aquela pinta, um abraço deste amigo que promete recordar essas cenas todas fixes que passámos juntos! E acho uma grande merda ter dizer esta merda toda por nunca mais poder tar contigo e essas pessoas todas que espero tarem aí contigo no paraíso a quem queria dar aquele abraço!

life: 4 de janeiro de 1979 - 23 de dezembro de 2007 ; acho catastrófico isto e estou muito trite e choro! fico xunga a pensar na vida que está sempre a fugir debaixo dos pés! Acautelem-se os que ainda estão vivos e festas prudentes para que ainda haja amigos tão grandes como este que acaba de nos deixar

domingo, 16 de dezembro de 2007

filosofia barata


por meio de actos caricatos progrido no seio de desacatos
tudo mudou desde que cheguei, incompreensivel o que sonhei
evitei ciladas e de mãos atadas continuei por outras borradas
amanhã não vou ser o que ontem almejei o que hoje sei desaparece
em cada escolha que tece este caminho que me olha sozinho
que não condena a companhia é o coração que me ordena como guia
a cada dia que passa só sentimentos vão ficando, como ideais
o resto das regras sociais são apenas superficiais e me encurralam
por todas as ideias que em mim conservo esqueço as que sinto quando observo

FOTO: por Tiago Amado@acampamento base/rio Teixeira

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

musica nas palavras?


de volta aki quando tropeço em palavras, sigo um ritmo absurdo
e mudo sinto-me sereno, amenos sons que me desprendem do silêncio
a inocência contempla imaginativa, a odisseia auditiva, que se propaga
não é praga nem virus, nem som puro em concreto, decerto será um pretexto
ritmo surge num texto, somente é musica pura, depois de feita a leitura
perfeito estranho é o tema, alheio ao lema daki, sai fora da melodia