sexta-feira, 21 de abril de 2006

Paroloesia divagarosa

Profetas da razão haviam dito
tudo em poesia é bonito
o grosseiro e o aflito são cadência
paciência leva a mente ao infinito

É um espelho na ilusão de uma mentira
desde a paz até à ira
são reflexos condicionados pelo momento
o pensamento entre conflitos se inspira

o meio físico vai elaborando a confusão
que surge vã sem explicação
de sentimentos inconscientes fala o instinto
se o sinto, não guardo, abro o coração

um desarrufo com o papel em tom desartificioso
divago é dom espirituoso
surge um verso e vários dispensam o têma
é um poema de palavras, entono cadêncioso

o Ego?

Mundo imenso universo esculpido por uma mão
Mãe Natureza coração que pulsa vida
equilibra-se em fragil Ecossistema
entre o Mundo Urbano e um arredor paludial
ambientes Humanos a interferir no Natural.
Faz cheirar mal toda a conversa
sobre haver um Ideal primordial,
é Inconstante!
O Bem, o Mal, permutam a qualquer instante.
Paz presa ao Janicípite Deus,
Ego interior.
A Evolução ao dar a alma
gerou uma força maior,
a Utopía!
Sinergia resultante da Fé
de ter mais um dia, para Viver!
Reconhecer que sorte e oportunidade
não são um dogma inato!
Se a prespicácia falhar
nunca vou poder estar grato
ao Ego, Deus ambicioso que armazena Experiência
faz dos passos caminhados a sua Essência!

quarta-feira, 19 de abril de 2006

Espaços varios!

Quantas vezes sentimos que divagamos em torno de um espaço incerto
com certezas que a vida é um segredo descoberto.
Há varios planos, dimensões que fazem pairar a alma,
corpos sem compromisso,
em que a calma é compensada com o esboçar de um sorriso.
Essa comunhão de espaço que partilhamos com outros,
em que significados não passam de uma incognita,
mortos por desabafar os sentimentos profundos,
por sentirmos que a Terra tem portas para outros mundos!

terça-feira, 11 de abril de 2006

Duvidas?

Está aberta a audiência,
venha lá a eminência,
essa nova entidade
futuro incerto
livro aberto sem idade,
a incerteza!
Quero apenas perguntar
onde é que a vida irá parar?
Ainda haverá beleza?
Quando tiver caminhado?
sou construido por duvidas
e embalado por fado,
memória, alegres tristezas,
estou vivo, abençoado...

quarta-feira, 5 de abril de 2006

...

...em mim próprio absorvido
Distante, distraído
concentrado em pensamentos
que recordam momentos
antecipo movimentos
impulsos solto primeiro
o ouro do meu mealheiro
mente que Ego armazena
uma mão que acena
para a luz que ascende
tudo o que apreendo
é preservado no medo
de esquecer quem eu sou
pra onde vou nem eu sei
mas tudo o que alcancei
catapulta o inesperado...