quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

ECLIPSE LUNAR


...Um fenomeno natural veio extasiar o meu divago.
fonte:
um Eclipse Lunar que me deixou intusiasmado!
com a noção de movimento que a cor púrpura proporciôna,
a natureza do belo o meu olhar emociona!
um tecto escuro e brilhante
e uma Candeia Hipnotizante
lentamente retoma a fonte da sua luz...

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

O stress

Constante ritmo
ermo e insaciavel
inconstante movimento
meio pra um fim palpavel
objectivos são portais pra novos tentos
inconstantes pensamentos empurram para novas metas
carregadas de atitude
esse legado que acarretas
raizes que dão o mote
o seguimento de ideias
alinhadas em torno dos sonhos que em vão anseias
procuras algo imaginado
o que constrois sabe a tão pouco
um lado alimenta o ego
o outro age como louco
pois nada nos satisfaz
a realidade é sufocante
é na mente que encontras paz.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2006

Apatia! (verão 2002)

Chega! De íronia, furia cega de agonia contra um rotineiro dia.
Pra mim chega, a minha azia cabrito eu com alegria.
A minha nega à rotina, a diferença é o meu guia,
no caminho inefavel sem crença, mapa ou via.
Globo de imaginação, de liberdade, magia.
Fuga ao tédio, rotina, se eu fosse assim não agia.

Pra mim chega! Imagino, estou libetro de dogmas ou cepticismo,
se nada crio vacílo à beira do abismo!
Sem o tino e uma veia inexplicavel,
tou fodido, pra mim chega,
se desatino não consigo ser afável!

Falsa Felicidade

No nosso moderno mundo ouvem-se vozes de raiva,
um desespero atroz provoca guerras inuteis.
Enquanto fumo um paiva debato ideias na mente,
quero um futuro diferente mas o esforço é gorado,
a paz alcança um lugar espalhando o mal noutro lado!

Pró caralho todos os legisladores, provocam vís diferenças,
laços professionais embrulham egos amadores,
inventam crençass, esperam que acredite,
chamar isto de liberdade não se admite!

Existo, sou pressistente, subsisto nesta miséria.
O que me deixa liberto não se constrói com matéria.
Ideias em cativeiro despegam-se de ideais,
seguem o próprio rumo, são geniais!

Os meus iguais não lutam por um poder.
Por igualdade!
Partilhar sentimentos é chave da eternidade!
Quando a morte nos capta, é saudade que na memória desabafa,
permanece em nós numa imagem,
faz-nos pensar que a fé não é apenas miragem.

Desesperados, unidos em cadeia,
numa teia que nos prende, o dinheiro!
Incutiram valor ao impagável,
Terra, vida saudavel, é um pardieiro!
Um acumular de betão que quer cobrir o mundo inteiro,
chamam civilização à falta de Oxigenio.
Mundo civilizado atrai ganância ao convénio,
consumistas ao máximo, a felicidade é um mistério!

A verdadeira, na alma, satisfaz-se com uma rima,
emoções dispersas concentram-se à sua volta!